E... o Alto Minho tão perto.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

De novo, a água


Bem, a construção dos tanques ficou concluída há várias semanas mas devido ao tempo chuvoso só agora entendi tirar fotos. Os nossos problemas com o abastecimento da água de rega estão resolvidos. Este é o tanque de recepção da água da nascente situada a pouco mais de 50 metros e a partir daqui é distribuída pela propriedade através de tubagens.

A vontade de permanecer por estas paragens, nesta região magnífica do país... é quase mágica. Que a abruptuosidade da vida não nos trucide e por aqui continuaremos.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Lei da água

A Lei da Água foi muito falada há largos meses atrás, em 2009, por diversas razões e, principalmente, pela ausência de realismo por parte do ministério respectivo, em que era exigido a apresentação de uma carta militar com as coordenadas geográficas à escala 1:25.000 ou uma ficha P3 para legalizar as captações subterrâneas particulares existentes à data de 31 de Maio de 2007.
Mais grave e estranho era que inicialmente as autarquias não disponibilizavam nenhum apoio para que fosse possível essa regularização! Esta é que era a grande indignação porque nos meios rurais quase toda a gente tem um poço do qual extrai a água para todos os fins... e então como era?! Os formulários teriam de ser entregues, obrigatoriamente até 31 de Maio de 2010.
Uma patetice pegada!!!

Lá tivemos nós que extraír através da internet, nos mapas do google, em Setembro de 2009, o requerimento e um mapa à escala. Depois efectuamos a entrega na ARH Norte, no Porto ( neste caso porque nos era mais cómodo, embora pudesse ser entregue na RH1 de Viana ou através de correio).

Posteriormente alguns municípios disponibilizaram, por iniciativa própria, esse apoio às populações e ainda mais tarde, o ministério estabeleceu protocolos com alguns municípios.

Entretanto - a partir de que data?- passou a ser facultativa a comunicação de captações com meios de extracção inferior a 5cv , que é a esmagadora maioria dos particulares. Mas isto não foi divulgado, excepção feita no site da ARH.
Assim já é aceitável, mas não há bela sem senão. Veja-se no site do ministério emanado do GPP :

Norma: «Utilização dos Recursos Hídricos»
"O Despacho Normativo n.º 3/2010, de 1 de Fevereiro, que alterou o Despacho Normativo n.º 7/2005, relativo às boas condições agrícolas e ambientais, definiu neste âmbito, novas obrigações relativas à utilização de água para irrigação quando esta está sujeita a um procedimento de autorização. Desta forma, a norma «Utilização dos recursos hídricos» definida no âmbito das boas
condições agrícolas e ambientais, obriga a que os agricultores que detenham na sua exploração agrícola captações de água (subterrâneas ou superficiais) que no ano em causa sejam utilizadas para irrigação de culturas, devem possuir, para estas captações, a partir de 1 de Junho de 2010 e dependendo da capacidade do meio de extracção utilizado:
- quando o meio de extracção utilizado para a irrigação de culturas é inferior a 5 cv, o comprovativo da comunicação de utilização do recurso hídrico, caso o início da sua utilização seja posterior a 1 de Junho de 2007.
GPP, 22 de Fevereiro de 2010"

Então senhores como é??? É obrigatório ou não o comprovativo da comunicação? É mais uma a somar a tantas outras dos nossos governantes... - De facto é bem como se diz que a incompetência tem horror à competência...

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Vai muito frio, vai.

Já seria altura de começar a semear as batatas, mas o tempo chuvoso e frio não deixa.

Durante a viagem na A28 reparámos que em alguns montes eram visíveis tapetes de neve. À entrada de V.N. de Cerveira, no monte conhecido pelo cervo que lá está "empoleirado" também tem retalhos de neve. Aqui em Mentrestido não tem neve mas é visível nos montes para os lados de Terras de Coura ( pena não trazermos máquina fotografica...).

Amanhã é carnaval

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Camélias... o fascínio








E
Entendo a razão de tanta gente ficar fascinada pelas Camélias. Também não somos indiferentes a esse fascínio e, claro, também as teremos no jardim que irá ser criado, aqui na Casa do Cordão.
Já há algum tempo que estamos a pensar passar pelo horto, mas como fica um pouco à desamão, porque utilizamos quase sempre a A28, seria necessário fazer o desvio para trás, em direcção a Caminha...
As coisas são como são.
Habituamo-nos a ver ao longo de muitos anos as enormes cameleiras de determinado jardim de um mosteiro beneditino que frequentamos regularmente. Esse jardim foi delineado e construído em 1956 e as cameleiras foram plantadas nessa altura.
Os tempos e os homens não se compadecem dessas miudezas... vai ser alterado para melhorar acessos rodoviários e algumas cameleiras irão ser sacrificadas. Conseguimos alguns enxertos dessas camélias feitos por pessoa que entende do assunto num total de 13 variedades.

Agora surgiu uma dificuldade, é que nem todas as variedades estão identificadas. Vamos ter de esperar pela floração e tentar catalogar.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Teatro de Revista


Teatro de Revista por... amadores.

O Grupo de Teatro da Associação Recreativa Tricanas da Póvoa de Varzim - há 16 anos que apresenta teatro de comédia ou revista - quiseram ter a amabilidade de me comunicar que vão levar à cena o texto de Teatro de Revista " A PÓVOA NO CORAÇÃO" de que sou autor.

Muito obrigado.

A nossa vivencia no teatro vai fazer 45 anos lá para Maio. De certeza que não haverá festa nem badalações nos "media"... como agora parece ser de bom tom. Assistimos, vemos e ouvimos na comunicação social de imagem, escrita e falada, destaques e grandes parangonas a individualidades com 10, 20 ou mais anos de carreira e certamente com o seu mérito algum contributo terão dado para a sociedade. Quero crer que sim.

Esta situação é diferente, trata-se da dedicação ao teatro amador. O trabalho é o mesmo, diria até que é mais complexo e difícil. E não é para aqui chamada a necessidade de ter talento para se ser actor, não, porque tudo na vida se aprende. Porquê? Simplesmente porque de um modo geral todos os intervenientes têm outras actividades, quer sejam estudantes ou desempenhem qualquer profissão que não o teatro. Logo, a quantidade de horas dedicadas aos ensaios e estudo das personagens é infinitamente menor.

Depois há o problema dos recursos técnicos, quer sejam de luminotecnia ou de som, que por via de regra... não existem. Mas para além de todas as dificuldades faz-se muito teatro amador em Portugal e com qualidade. Então actores, há-os e muito bons. Depois de muitos anos com a função e missão de encenador em diferentes grupos, asseguro que de facto há gente com muita qualidade e que pedem muito pouco, aliás pedem apenas que o público veja teatro nas salas de paróquia, de bairro, de associações culturais e recreativas ou, quando muito, algumas palmas!

Não é despropositado o facto de me dar a conhecer neste blogue.... tantos anos passados depois da primeira vez que pisei um palco!

Todas estas lamúrias tem razão de ser porque se aproxima mais um Dia Internacional de Teatro Amador, a 27 de Março.

Nota-se que os grupos de teatro amador procuram geralmente levar à cena peças com conteúdo mais light, sobretudo que faça rir as plateias.

Armazenar água



A construção dos tanques.

Depois da dificuldade em fazer chegar a água de rega ao Campo do Cordão tudo se encaminha para a normalidade. O muro deste lado do caminho que ladeia a propriedade está pronto. Os tanques estão a ser construídos.
Este da foto é para a recepção da água que vem da nascente e a partir daqui é distribuída pela propriedade através de tubagens. A nossa intenção é, para além da funcionalidade, evitar as perdas de água com a circulação a céu aberto.

J0608