E... o Alto Minho tão perto.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

É Natal...

Original de A. Assunção - Aguarela s/ cartão

FELIZ NATAL
para todos os visitantes e amigos.

domingo, novembro 14, 2010

Em vésperas de ir embora...

... para Monte Córdova, às portas de Santo Tirso.
Estes dias têm sido passados num estado de espírito alterado. Uma qualquer coisa sem importância é suficiente para vir ao de cima a irritação, e depois para desajudar é este tempo de chuva, de ventania desabrida em que até a falta de energia durante uma boa parte da noite se tornou um sério incómodo.
Bem, se calhar não é nada do que atrás foi dito que está na base do desassossego. É, sim, o aproximar-se a partida para outras paragens, a despedida a este pedaço de terra que me absorveu muito suor, que esventrei com sacholas, sachos e arados... terra mãe que guardou dentro de sí  e deixou germinar as sementes dos frutos por mim semeados e, alegremente, também por mim colhidos quando maduros.

Laurus nobilis, árvore perenifólia da familia das Laureáceas, de folhas
  aromáticas, usadas como condimento.

Hoje o tempo melhorou bastante e metemos mãos à tarefa de colher as bagas de loureiro para semear na horta de Codeçais que é o nosso novo destino.

Há anos atrás fizemos algo de semelhante dos muitos pés do vulgar loureiro "Laurus nobilis" que existiam aqui no Cordão da Granja. Fomos semeando as bagas ordenadamente na extrema de uma das leiras e hoje é a planta que temos em maior abundância, mas tem um problema, é que o loureiro não gosta de ser transplantado, dá-se mal nas terras onde não nasceu, porque senão levavamos alguns pés e plantavamos em Codeçais. É mais seguro levar a semente.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Um lugar para viver

Projectos de vida! Pois, todos fazemos projectos com maior ou menor ambição para o entardecer da vida. E nós também os fomos alimentando, num desejo maior de passar os dias junto da natureza, a preciar o correr das horas, a ver medrar as plantas semeadas e colher os frutos, a acompanhar o crescer das árvores plantadas, a ouvir o barulhar das águas vindas da nascente e a caír nos tanques, a escutar o silêncio e a fala do vento, ou então a esperar a visita da chuva... e a desejar que se vá depressa para dar lugar ao sol.
Um dia imaginamos tudo isto e assim estava a decorrer.
Viemos cá para o Alto Minho nesse desejo só nosso. Mas esquecemos o melhor de tudo: o calor dos afectos da familia, dos filhos e sobretudo dos ternurentos beijos doces e molhados dos netos que estão longe. Ah! esta ausência... não os poder ter todos os dias... abafa e não deixa respirar, mata o desejo antigo que para trás ficou dito.
Vai ser preciso tomar decisões e já. Rumar para mais perto deles parece ser a decisão mais acertada, logo teremos de dizer "by , by"  ao Cordão da Granja  e, sem GPS ou SCUTs rumar até Santo Tirso, mais propriamente até Monte Córdova, terra de romanceios e lendas, de bruxas e mezinhas, festas e romarias, de gente de índole franca, generosa. Lá, vamos recomeçar e pôr em prática tudo o que idealizamos em Mentrestido, cá no Alto Minho.   

domingo, outubro 17, 2010

Inês e as pombas

Foi este o título que nos ocorreu perante a atitude caridosa e ternurenta  de ver dar de comer às pombas do parque público.
Fomos a Santo Tirso por uma razão muito especial: a nossa muito querida neta Inês fazia anos.
E como nestes últimos dias tem estado bastante calor nada melhor que uma visita ao parque público onde habitualamente a Inês gosta de dar comida às pombas, aos patos e gansos e a toda a restante passarada sem esquecer os divertimentos dos baloiços, do escorrega, da casinha para jogar ao esconde-esconde, etc,etc.
É inegável que estes equipamentos públicos quando frequentados por crianças e em que cada uma aguarda pela sua vez de os utilizar são úteis para condicionar comportamentos futuros, tal como o dar de comer às aves do parque despertará sentimentos de solidariedade.
Sempre que estas visitas ao parque público acontecem  são largos minutos de correria, de contentamento, de felicidade que também nós, os mais velhos, precisamos!

segunda-feira, setembro 27, 2010

A natureza é generosa

Ops!!! Isto é abóbora.
Apesar das coisas não terem corrido muito bem este ano no pomar ( ah! esta teimosia em insistir no caminho do biológico...), dos produtos da horta  não há razão para queixa.
Nas diferentes espécies de abóbora semeadas, a terra mãe retribuiu, até nas abobrinhas (courgettes?) este ano foi dos mais produtivos, com claro saldo e benefício para as sopas da muito querida neta Inês.
Estas duas abóboras "cocras",  como por estes lados se diz ( designação bem enfatizada pela srª Maria da Granja), apresentaram-se bem pesadinhas com, respectivamente ,19,700kg e 19,150kg.

A qualidade desta espécie de abóbora é excelente sobretudo para sopa. Tem a vantagem em relação a outras variedades de não ser adocicada.
O único problema é a dureza da sua casca pelo que não aconselhamos a deixar secar muito tempo depois de colhida.
Há anos que temos o cuidado de guardar no congelador, cortadas em pedaços e descascada para o consumo cá da casa.

terça-feira, setembro 21, 2010

Doce de maçã


Tempo de colheitas e de... coisas doces.
Pois, é assim mesmo. Ah! e também de reminiscências por tudo que era bom, ou que pelo menos nos ficou na memória desde a meninice, como coisa boa nesta altura do ano.
Ao colher a fruta do pomar sofremos uma ( já esperada ) decepção: - pela nossa teimosia em enveredar por caminhos biológicos recebemos o prémio de pouca fruta e bastante bichenta. Por outro lado, algumas macieiras largaram apressadamente os frutos...
Apesar de tudo isto decidimos fazer doce de maçã à maneira do tal tempo atrás... como homenagem à muito querida e saudosa avó Lucília.
Os ingredientes: -diferentes qualidades de maçã, açúcar, água e...lume. Ora vejam.

Falta qualquer coisa... Ah! sim, a receita que é muito fácil.
- 1 kg de maçã descascada em pequenos pedaços; 650 gramas de açúcar;  meia tigela de água.
Deitar na panela , por camadas os pedaços de maçã, adicionando açúcar e a água. Levar a lume e deixar cozer a maçã. Desfazer com a  varinha até ficar massa homogénea. Voltar ao lume brando até agarrar à colher. Colocar em tigelas. Deixar arrefacer e ... comer com bolachas ou tostas. 


terça-feira, setembro 07, 2010

A chuva chegou!

Ontem de tarde, chegou a chuva, de mansinho e miudinha, dita de "molha tolos" ( e os outros ). Da parte da manhã tratamos de colher alguma fruta.

Estranho para nós o facto de parte das macieiras Granny se apresentarem muito debilitadas, sem grande parte das folhas e de frutos, quando há bem poucas semanas aparentavam pujança.
Contrariamente, outras qualidades, como se pode ver nas fotos não apresentam nenhuma anormalidade.                      

São árvores com pouco mais de três anos
Ah! já me esquecia. Hoje continua a chover. Se é bom? É, é tão bom ver a chuva a caír...

quinta-feira, setembro 02, 2010

Passeando em Portugal...


...pela praia da Póvoa. Melhor dizendo, a grande praia da Póvoa de Varzim.
Por razões afectivas a praia da Póvoa é quase sempre o nosso destino de verão. Há por esse país além muitas outras praias dignas de visita e até para banhos de mar e de sol, mas esta é a nossa praia.
Das recordações que guardamos, escolhemos esta foto porque dá uma perspectiva pouco usual e que confirma ser a praia mais procurada do norte do país.
Foi por lá que passamos grande parte do Verão que agora lentamente se anuncia em fase terminal para dar lugar ao Outono cumprindo assim o ciclo que dará lugar a outra estação do ano.

sexta-feira, julho 23, 2010

Portugal pitoresco...

Há semanas que não actualizavamos o blog e não foi por falta de assunto mas... o tempo de verão  convida a dar prioridade a outras coisas, como por exemplo o chamamento das praias.
Nada mais certo, pois foi isso que fizemos e continuamos a fazer: viajar um pouco "cá dentro" em curtas estadias de 2 a 3 dias, permanecer o máximo de tempo "quieto" e dar umas "saltadas" à praia.

Numa dessas viagens de curta estadia deambulamos pelas praias do centro e descobrimos a  LOJA DO JOÃO em Peniche, excelente comunicador e...poeta.Quase todos os artigos que tem para venda têm uma quadra alusiva. Se passarem por lá, procurem a loja do João que vão achar muita graça

domingo, junho 20, 2010

GRANJAS-Flores fantásticas

GRANJA=Hortênsia (Hydrangea macrophilla)
Família: Hydrangeaceae (família Hydrangea)
Nomes Comuns: Hydrangea Francesa, Hydrangea de Folha Larga
Nome comum: Hortênsia
Cores: Na maior parte das espécies de Hydrangeas as flores são sensíveis ao PH, sendo as flores de cor roxa escura ou azul cobalto prevalecentes em solos mais ácidos, enquanto a cor branca ou verde clara indica que o solo é neutro e a cor de rosa resulta de terrenos alcalinos.

Por estas bandas do Alto Minho a flor hortênsia tem o nome de GRANJA, e como não podia deixar de ser também as temos cá em casa.

Há mais ou menos dois anos trouxemos algumas estacas de granjas da cor azul e da cor branca da nossa casa  em Santo Tirso para aqui, em Mentrestido-V.N. de Cerveira. Curioso, ou talvez não, agora que estão floridas verifica-se que  mantiveram as mesmas cores. Será que a terra , apesar das distancias quilométricas têm as mesmas qualidades de PH?  Coincidência?
As fotografias não sugerem teorias, pelo contrário, garantem que as cores se mantiveram inalteráveis apesar da distância...

sexta-feira, maio 28, 2010

Esta espécie de ferrugem nos limoeiros...

Porque será?
O nosso "consultor" das coisas agrícolas, o "Zé da Clara" tem uma opinião de quase certeza: -"não faz mal aos limoeiros! Deve ser por causa de não ter levado o "cobertor"  por ocasião do Inverno."
Chegamos à conclusão que este "cobertor" é a calda à base de sulfato que se usa nos citrinos. O facto é que aplicamos a calda bordalesa antes do Inverno.
A foto já foi tirada há umas semanas atrás e agora constata-se que depois desta ferrugem -apenas nas folhas velhas- as cochonilas assentaram arraiais.
Vamos tentar o combate por meios biológicos que vimos algures num almanaque, ou seja, 3 partes de água, uma parte de álcool e sabonária.
Se não resultar... logo veremos.

segunda-feira, maio 24, 2010

Vai muito calor em Maio

Com estes dias de calor não apetece fazer nada de nada. É um calor antes de tempo, acho eu. E segundo diz o "Zé da Clara" ainda faltam as trovoadas de Maio e só depois é que se pode "deitar" as galinhas no choco, senão os ovos ficam "golados" ( não nascem os pintos ).
É muito rica a nossa cultura e sabedoria popular, ora digam lá que não.

quarta-feira, maio 19, 2010

Ah! O teatro, teatro...

...espelho e retrato da condição humana!

Num anterior post aludi aos 45 anos de andanças nesta "coisa" de fazer teatro, como impulsionador de novos grupos, nas roupagens de actor, como encenador, orientador de oficinas e também como autor.
E porquê falar de novo neste assunto?
Hoje, tinha acabado de entrar para o comboio na estação de S. Bento, no Porto e preparava-me para me acomodar quando ouço:

- Olá, está lembrado de mim?
-Claro que sim, respondi e prosseguimos a conversa com mais algumas palavras de circunstancia.
E era mesmo verdade que me lembrava. Era uma jovem actriz do Grupo de Teatro "Gil Vicente", de Santo Tirso que integrou o elenco da peça de teatro de revista " HÁ PASTEIS EM SANTO TIRSO", de que sou autor e fui o encenador, peça que teve a sua estreia em 17 de Maio de 2009.
Isto veio a propósito para dar à estampa as duas fotos anexas. Na primeira, estou acompanhado com parte do elenco de  actores e na segunda, na roupagem de actor na cena do quadro: "Mendigos da Europa".
A vida é feita com todas estas coisas... até de lembranças.

domingo, maio 16, 2010

O prazer de colher...

... verduras 100% biológicas.
Pois, enquanto se procedia à limpesa mencionada no post anterior, tratei de colher alguma coisa na horta e aqui estão algumas verduras produzidas cá no Cordão da Granja, isentas de produtos químicos.O único fertilizante utilizado é a compostagem que temos o cuidado de ir fazendo.
As favas vão ser congeladas para serem consumidas posteriormente. As alfaces  vão ser consumidas de imediato, como não podia deixar de ser e as nabiças... vão já ser cozinhadas e parece que já estou a sentir-lhes o cheiro numa explêndida sopa.
A propósito de nabiças,  encontrei em determinado almanaque:
-"Nabiça: Utilizada pela sua raiz, folhas e inflorescências. Pode ser usada em sopas, cozidos e saladas. É uma planta rica em Cálcio, e possui poucas calorias. As folhas da nabiça constituem um excelente alimento. Apresentam um alto teor de vitaminas A, do complexo B e C, são saborosas e as suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal."

sexta-feira, maio 14, 2010

As ervas crescem, crescem...

Com um Inverno tão molhado e esta Primavera com tanta humidade, alternando com dias lindos e quentes, conjugaram-se todos os factores para o crescimento muito rápido de todo o tipo de ervas ( como diz o "Zé da Clara" - só cresce o que não presta ). Com a utilização de tractor procedeu-se à limpesa fresando o terreno nas leiras do pomar e preparando-o na parte da horta ( leira de baixo ) para  algumas culturas...
Na quarta-feira passamos pela feira de V.N. de Famalicão e aproveitamos para comprar atados de coivão para plantar e assim substituír a penca plantada em Abril que espigou praticamente toda. Aproveitamos para meter à terra bastantes pés de abóbora transplantados da sementeira que fizemos em  canudos dos rolos de papel higiénico ; vamos deste modo poder comparar os resultados entre a sementeira habitual e definitiva com esta. Vamos esperar pelos resultados.
A visita do Papa proporcionou um feriado  na escola onde o António Pedro  lecciona e, assim, pôde ajudar em alguns trabalhos de limpesa com a moto-roçadoura, nomeadamente nas  bordas e entre as árvores onde o tractor não o pode fazer.

Depois destes trabalhos dá gosto olhar e permanecer por aqui ouvindo os grilos, ver os melros atrevidos e os nervosos piscos à procura de comida, o chilrear dos milhafres que se acoitam nas altas árvores ( local assinalado por existir um castro da Idade do Ferro mas ainda não intervencionado (?!) pelas autoridades competentes ) quase ao lado do Cordão da Granja, o som das badaladas do relógio da igreja, também alí ao lado, pelos balidos das ovelhas, e... mais, muito mais...

sexta-feira, maio 07, 2010

Ovos de gansa

Podíamos intitular a foto como a colheita do dia, mas não, não é o caso.
São ovos, sim,  uns de galinha, os outros de gansa. Quando falamos em ovos, associamo-los quase sempre às galinhas, mas na realidade há muitas qualidades e tamanhos de ovos, dependendo óbviamente da espécie de ave poedeira. Estes da gansa são quase o dobro do tamanho.
Diz-se que os ovos de gansa são óptimos para confeccionar diferentes tipos de doces, sobretudo para pudins. Sendo assim vamos já tratar de apurar se é ou não verdade.
Ah, já me ia esquecendo. As gansas podem chegar aos 20 anos de vida e aos 12 kg de peso. Está na hora de montar nova unidade de produção, pois é uma questão de contas: - ora, 20 anos vezes (x) ovos por dia, vezes (x) unidades a produzir, vezes (x) meses de postura anual, que por sua vez (x) ovos dá (x) pudins, vezes (x) tartes....
Chega, chega, não vá este exemplo alterar todo o PEC estabelecido*.
Brincar também é preciso e vamos já lá para a cozinha que tudo isto me está a dar um apetite dos diabos...

Nota: * Plano Estabelecido de Capoeira

quinta-feira, maio 06, 2010

Pagar ou não pagar SCUT (A28) versus louca irracionalidade...

Notícias na comunicação social:
-Deputados socialistas do Norte contra pagamento de SCUT só na sua região (TSF 06/05/2010).
Os parlamentares do PS do Norte não concordam com esta medida inscrita no PEC e já têm por isso uma reunião marcada com o ministro das Obras Públicas.
• Governo aprovou cobrança de portagens nas Scut (JN 06/05/2010)
                                                   ******
Está absolutamente fora das nossas intenções enveredar por assuntos de política no nosso blog... mas, é como diz o velho ditado: -"Quem não se sente não é filho de boa gente!"
Sempre que nos deslocamos para o Cordão da Granja utilizamos o IC 1 (dita  SCUT ou A28). Iniciamos a viagem a partir de Areias até à Póvoa de Varzim e dalí rumamos até V.N. de Cerveira pelo IC 1, percurso  de 74kms e que habitualmente demora menos de 45 minutos, sem ultrapassar a velocidade legalmente imposta.
Face às notícias de que o Governo vai proceder à cobrança aos utilizadores do IC 1, já a partir de Julho, transformando-o em auto-estrada, também nós efectuamos o mesmo percurso pela N13 para nos habituarmos, claro.
Não há dúvida nenhuma que tem razão de ser os protestos que já ocorreram.

Vejamos: - Iniciamos o percurso fora das horas de maior movimento, já fora da cidade da Póvoa de Varzim e demorou-nos 1 hora e 27 minutos. Agora, imagine-se quem tiver de efectuar o percurso desde o Porto, com todos os inconvenientes resultantes de o traçado da N13 atravessar cidades como Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Caminha…

Não, não há alternativa. Logo, é absolutamente injusta a cobrança nesta SCUT. Pobres de nós, contribuintes, que tudo pagamos, até os disparates que “eles” fazem em nome do erário público… Bem, deixemos esse tipo de análise opinativa para quem tem força e poder para tal  – sim, só “eles” o saberão dizer e não vale a pena criar nenhuma comissão parlamentar para analisar esta situação porque senão, nunca chegaremos ao destino!
Moral a retirar de tudo isto: - Podemos protestar? Sim...talvez...podemos. Adianta alguma coisa? Não!!!
O curiosidade maior de tudo isto é a notícia com que iniciamos este post e que nos motivou para escrever estas linhas. Haja bom senso senhores! É de saudar a iniciativa da parte desses parlamentares socialistas, mas infelizmente não são esses que estão na governação… ou será que sim?!

sábado, maio 01, 2010

As maias.

1º de Maio com maias… à porta e nos campos.

Como surgiu a tradição de colocar nas portas das casas e nas cortes do gado pequenos ramos de giestas amarelas no primeiro dia de Maio?
Contam-se muitas histórias e estórias sobre as razões e as origens deste costume tão antigo que apesar de assistirmos no dia-a-dia ao fomento intencional de desprezo por costumes e tradições... por estas bandas a tradição ainda se mantém.

Ao contrário do habitual, desta vez rumamos até ao Cordão da Granja pela A3 ( o percurso habitualmente utilizado é ida e volta pela A28). Largas manchas de serrania , com giestas, predominantemente amarelas, a  Serra d'Arga está linda, linda numa fantástica e exuberante manifestação de cor. A natureza com todo o seu explendor.
Aqui a tradição impõe a colocação do raminho de maias para impedir que o burro (leia-se diabo em forma de asno) não dê coices nas portas.
É mais uma estória, não é?

terça-feira, abril 27, 2010

Sobre o dinheiro...

Nos últimos dias muito se tem falado sobre esse "mafarrico" chamado dinheiro, em particular e incisivamente, com que alguns gestores (?) de empresas têm sido contemplados ( leia-se PT, EDP, AP, GALP, BPP, BCP,etc,etc,etc... em que os eteceteras são muitos mais).
Lapidário:
- O dinheiro é a chave que abre todas as portas ( Moliére)
- Tudo se consegue com dinheiro, actividade e tempo (Voltaire)
- O dinheiro é a possibilidade imediata do infinito ( Anatole France)
- O dinheiro é um mal em sí mesmo (Tolstoi)
- Não há fortaleza tão bem defendida que não seja possível conquistar com o dinheiro (Cicerón)
- Um louco pode fazer dinheiro, mas é preciso um sábio para o gastar ( Charles Spurgeon)
- O dinheiro é como um braço ou uma perna: ou se usa ou se perde (Henry Ford)
- Ter dinheiro é como ser loura; é mais divertido, mas não de importancia vital ( Mary Quant)
- Ninguém recordaria um bom samaritano se só tivesse tido boas intenções. Também tinha dinheiro (Margaret Thatcher)
- O dinheiro não pode tornar-nos felizes, mas é a única coisa que nos compensa por não o sermos ( Benavente)
- Algum dinheiro evita preocupações. Muito, atrai-as ( Confúcio)
- Todos os homens têm o seu preço ( Walpole )
- Para quem quiser ganhar muito dinheiro à velocidade do TGV em tempo de crise, só há uma via: ser gestor de certas empresas em Portugal ( ?????)

PS- sem inveja nem dores de cotovêlo.

segunda-feira, abril 19, 2010

Colorido de Primavera

As primeiras rosas.
As primeiras flores da Azálea
O amarelo das ... japónicas.
O branco das "andorinhas".
São estas algumas das cores do nosso jardim...
Tudo retoma vida!

segunda-feira, abril 12, 2010

Paisagem encoberta

Do nosso local da Casa do Cordão da Granja,  disfrutamos de bonitas paisagens, agradáveis até onde a vista alcança, do bucolismo próprio desta região do Alto Minho, com montanhas em fundo e o vale de Mentrestido em redor e até um considerável trecho da auto-estrada A3 (pertinho da saída para V.N.de Cerveira).

Ontem, pelas 8h e 59m, apesar de estar um sol radioso, o que é que se descortina ao fundo? -Fumo.
Não, também é paisagem, só que o fumo das fogueiras da limpesa dos campos não nos deixa encarar o dia com a mesma disposição com que ele nos brinda, de sol aberto e lindo...

quinta-feira, abril 08, 2010

O Folar da Páscoa

Dlim... dlim... dlim... dlim
Já se ouve lá ao fundo pelos quinteiros da Granja a sineta descompassada, manejada por mão pouco habituada ou menos hábil,a anunciar a visita pascal. Está um lindo dia de sol e pela falta de chapéu sou obrigado a colocar a mão em formato de pala para tentar descobrir a que distancia vem o cortejo com a cruz. De cá de cima  e em pé na calçada, ao portão de entrada, consigo visualizar os movimentos do juíz da cruz e dos acompanhantes, denunciados pelo esvoaçar das opas brancas e vermelhas que trazem vestidas.
Desvio o olhar ao ouvir: - Tenha santa Páscoa. Era o "Manel Galaró" em passo apressado levando na mão um folar de páscoa.

Esta ocasional circunstancia transportou-me para as reminiscências do passado... Os ovos, os folares, a regueifa, presentes tradicionais da Páscoa dos padrinhos aos afilhados,  agora substituídos por ovos de chocolate, amêndoas e por dinheiro...
Durante o Compasso ( ou seja, a visita do pároco )eram oferecidos ao padre  meia duzia ou uma duzia de ovos. Hoje, igualmente, esta oferta é substituída por dinheiro.
O folar representa ainda  o presente dos padrinhos aos afilhados, impondo-se como preceito irem estes recebê-lo a casa daqueles no Domingo de Páscoa. Todavia, a obrigação  cessa aquando do casamento desses mesmos afilhados.
Ainda vai permanecendo a tradição de colorir os ovos inteiros, cozendo-os,  utilizando a infusão com casca de cebola e a erva-moleirinha.
Dlim.... dlim... dlim... dlim...
Entretanto,  chegou o Compasso!

quinta-feira, abril 01, 2010

Dia dos enganos

Portagem na A28

Quando pela manhã me preparava para abrir a box do correio electrónico ainda não me tinha apercebido que hoje é 1 de Abril.
No topo das mensagens lá estava uma cujo título me despertou a curiosidade: -Governo recua e reanalisa a portagem na A28. Bem, era de facto uma boa notícia e enquanto clicava para abrir o resto, deu-me como que uma espécie de clique de incredulidade que me fez pensar: - Hum! Querias. Assim de repente? Isso era bom.
Então a mensagem lá desenvolvia a dita novidade com todo o ar de notícia jornalística fresca, difundida por porta-voz de governo, decisão essa a ser tomada durante o dia em reunião extraordinária de ministros sem férias.
Ora, aqui, na frase de "... ministros sem férias", percebi de imediato a brincadeira, pois de brincadeira se tratava, mas que teve a sua graça, lá isso teve. Nesta altura, já tão próximo da Páscoa não era de acreditar que os senhores ministros ainda estivessem com pachorra e, muito menos, preocupações desta natureza.
Era partida de Dia dos Enganos.
Isto fez-me lembrar outros tempos, tempos em que a rapaziada arranjava motivo em tudo para pregar a sua partidazita. Desde as moedas de escudo, ainda em alpaca, pregadas no chão dos passeios; os maços completos de cigarros, com pernas, puxados com fio de nylon quando algum distraído cidadão se baixava para apanhar; a carteira de bolso recheada, deixada propositadamente na guia do passeio entre dois carros estacionados; a pequena caixa em jeito de prendinha, devidamente acondicionada e embrulhada que se metia dentro do saco das compras, e tantas outras partidazitas... outros tempos, sim senhor, sem internet nem telemóvel.
Por certo todos nós teremos lembranças desses tempos, não é verdade?

segunda-feira, março 29, 2010

Que tempo...!

Ontem esteve um dia lindo... por vários motivos. Esteve sol, a temperatura muito agradável e, sobretudo, foi um dia muito especial. Porquê? Finalmente pude cumprir com a promessa de levar a minha querida neta, Inês, com os seus pouco mais de 2 anos, a passear até o Parque em Santo Tirso.
Não sei se é disparate  mas... acho que a imagem de um avô de mão dada com  a neta(o) é como olhar para o  enxerto de árvore de fruto...
Que fim de manhã tão divertido ( pese embora não tenha começado bem, pois a alegria da Inês era tão grande que quando se apercebeu que eu tinha chegado para a levar a passear deu uma queda e fez um pequeno ferimento no queixo); em pouco mais de uma hora deu para dar comida aos patos e gansos no lago, andamos quase sempre acompanhados por uma pequena multidão de pombas e ainda percorrer todos os divertimentos do parque infantil, desde o escorregão à casinha de brincar, passando por todos os baloiços.
Por certo, um dia inesquecível para ambos.


Hoje, segunda-feira, a chuva voltou e da pesada. Que tempo...

Era intenção irmos até à feira, a Santo Tirso, apesar da viagem ser muito curta, mas com este tempo não vale a pena. É certo que não há razão imperiosa nem necessária para lá irmos, era mais para satisfazer o impulso de sentir os cheiros, os pregões, os apelos dos vendedores e as expressões nos rostos das pessoas, enfim a curiosidade, porque o ambiente de feiras tem sempre qualquer coisa de apelativo e dificil de descrever.

Principal ex-libris de Santo Tirso.

 

quarta-feira, março 24, 2010

Paleta de cores



Aí está outra de nossas ocupações, nesta fase da vida, em jeito de hobby, a pintura.
Para satisfazer a vontade da aniversariante, Ana Cláudia, há dias atrás pegamos na paleta e nos pinceis... e o resultado foi este:- A fachada do Mosteiro Beneditino de S. Bento, em Santo Tirso, como motivo principal, em pintura ao estilo contemporâneo.

Vai completar o decor da sala lá de casa da aniversariante com as tonalidades pretendidas, pois então.
Já bem diferente foi a vontade da Margarida, ao manifestar vontade numa pintura que lhe lembrasse a fruta que adora, o kiwi.

Claro que um pedido é sempre um pedido e como tal tinha de ser satisfeito.

O resultado pictórico foi este, em pintura figurativa identificável.


Gostos e personalidades diferentes? Sim, são ambas pessoas áureas na maneira de ser, de fino gosto e doces sensibilidades.

Dia de aniversário.

Ontem foi dia de aniversário da Ana Cláudia. Pela primeira vez toda a família esteve junta!!!
É motivo para um post? Claro que é! Até ontem nunca tinha sido possível tal coisa. Basta dizer que metade da família exerce a docencia e nessa qualidade de professores estão (como tantos outros) colocados em diferentes localidades, separados por distancias kilométricas bastante significativas. Já não bastava essa realidade para entender a dificuldade de todos os professores deste País, isto para não falar de absurdas ocupações de tempo que lhes são impostas de utilidade e eficácia duvidosas que mal deixa tempo para a família. É como diz o rifonário: -manda quem ...
Descrever? - é difícil porque o dia a dia é tão trucidante, com horários escolares apertados e tudo o mais que é do conhecimento geral. Deixemos isso de lado por agora.
Foi tão bom entoar os parabéns à mistura com as bufadelas nas velas teimosas, sem apagar...

quinta-feira, março 18, 2010

As compras na feira...

Ontem voltamos à feira. Como de costume perdemo-nos em deitar o olhar pelas bancas. Depois das compras na feira há que plantar a couve galega e a alface. Mas não é só. Vai sendo altura de deitar à terra feijão, nabiças, verduras a que por aqui chamam de novidades, talvez por serem um pouco cedo, será?
Ah!, já ia esquecendo de dizer que quanto às toupeiras, a coisa cada vez está pior. Os montículos de terra estão por tudo quanto é sítio. O que será que as leva a fazer este rendilhado na terra?Será época de acasalamento?
Com alguma tristeza deparamos que algumas fruteiras estavam quase tombadas devido aos fortes ventos dos últimos dias, mas o que descobrimos é que as danadas das toupeiras têm fortes responsabilidades nisso pois as caldeiras estavam todas minadas pelas galerias.
É urgente encontrar solução...

quarta-feira, março 10, 2010

Toupeiras




Apre o diabo das bichas..., quero dizer, ratos do campo, como se diz por aqui. Fomos à procura de literatura para nos esclarecer sobre esta questão e, precisamente no site de avisos agrícolas do DRAPN-Ministério da Agricultura, encontramos: -"... o rato mais vulgar nos pomares é o rato cego ou rato toupeira (Microtus sp.) - cauda curta, cabeça pouco distinta do corpo, olhos pequenos, orelhas curtas e ocultas na pelagem".

Em cima, foto de entrada de galeria do rato cego ou rato toupeira.

Em certas partes do pomar são tantos os buracos de galerias que vai ser necessário tomar medidas, mas quais? Procuramos o conselho do senhor "Zé da Clara". Torceu o nariz, espalhou alguma terra com o pé num desses buracos, pisou com o tacão da galocha e pouco adiantou, para não dizer que nada disse quanto às medidas a tomar. Enunciou um pequeno rol de costumeiras gerais mas teve a preocupação de acrescentar: - Não é facil desinguiçar disso, disse ele.

Desde o espalhar cinza nos buracos, colocar pequenos montes de cabelos , garrafas de plástico cortadas em tiras com o gargalo enterrado no orifício, ratoeiras e até o encharcamento das galerias. De tudo isto e mais alguma coisa foi falando, falando, mas solução nenhuma.

Bem, lá teremos de passar pela Cooperativa Agrícola na esperança de encontrar algum produto que afaste esta bicharada.

quarta-feira, março 03, 2010

Plantações na horta


O dia anunciava-se lindo, com sol e fomos às compras na feira de V.N. de Famalicão.
Ainda não eram 8 horas da manhã e já estavamos na feira. De facto é a maior feira desta região do Vale do Ave, quer na extensão e área quer na quantidade de produtos. Fomos lá com a intenção de comprar alguns artigos e, como não podia deixar de ser, fomos espreitar os produtos para a lavoura.

Compramos algumas talhas de cebolo e três atados de penca da Póvoa, para plantar.
É curiosa a designação dada aos molhos de cebolo para plantar:-talha.
Depois de todas as compras lá fomos até ao Cordão da Granja, numa viagem de cerca de uma hora através da A28. Quando lá chegamos estava o senhor "Zé da Clara" já a trabalhar na horta e como não podia deixar de ser a senhora "Maria da Granja" lá nos fez um aceno de mão, de dentro da sua casa, enquanto fazíamos as manobras com o automóvel junto ao portão da entrada.

Toda a nossa experiência e vivencia no Alto Minho tem sido verdadeiramente única. E como tudo isto tem servido para aprender a estimar a natureza!

Lá me deu a "mania" de querer ser hortelão e vai daí dei-me ao trabalho de começar a plantar. Para quem não está habituado a estes trabalhos, está até muito bem, dizia-me o senhor "Zé da Clara". E todo vaidoso tirei a fotografia que se vê, só que depois de plantar este pequeno talhão ainda havia muito mais para meter à terra, o cansaço já era grande, mas no fim do dia tudo estava plantado.

Não é muito vulgar o plantio de penca da Póvoa nesta zona, é mais o repolho ou coivão, de folha comprida. A Couve Penca da Póvoa possui caule curto e folhas relativamente grossas com talos carnudos.

segunda-feira, março 01, 2010

Projecto da casa

Aos poucos fomos formando ideias, e aos poucos fomos resolvendo assuntos, elencando prioridades em tudo o que se relaciona com o " Cordão da Granja":- a construção dos muros, vedações diversas, a localização e estabelecimento do pomar, a água de rega e a de fornecimento pela C.M., a localização da horta, o alargamento do caminho de acesso para passar a ser a entrada principal, o lado mais burocrático com registos e rectificações na Conservatória e muitas outras situações de pequena importancia mas necessárias.
A partir daqui resta-nos avançar com o principal, que é a construção da casa. Desde Setembro que está entregue ao gabinete de arquitectura, em Lovelhe... Durante tres meses a coisa não avançou mas por fim lá ficou concluído e entregue nos serviços camarários em Fevereiro, o que significa que está tudo a andar...
Vamos ver quanto tempo será necessário para despachar a licença de construção. Sobre isto voltaremos a falar.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

De novo, a água


Bem, a construção dos tanques ficou concluída há várias semanas mas devido ao tempo chuvoso só agora entendi tirar fotos. Os nossos problemas com o abastecimento da água de rega estão resolvidos. Este é o tanque de recepção da água da nascente situada a pouco mais de 50 metros e a partir daqui é distribuída pela propriedade através de tubagens.

A vontade de permanecer por estas paragens, nesta região magnífica do país... é quase mágica. Que a abruptuosidade da vida não nos trucide e por aqui continuaremos.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Lei da água

A Lei da Água foi muito falada há largos meses atrás, em 2009, por diversas razões e, principalmente, pela ausência de realismo por parte do ministério respectivo, em que era exigido a apresentação de uma carta militar com as coordenadas geográficas à escala 1:25.000 ou uma ficha P3 para legalizar as captações subterrâneas particulares existentes à data de 31 de Maio de 2007.
Mais grave e estranho era que inicialmente as autarquias não disponibilizavam nenhum apoio para que fosse possível essa regularização! Esta é que era a grande indignação porque nos meios rurais quase toda a gente tem um poço do qual extrai a água para todos os fins... e então como era?! Os formulários teriam de ser entregues, obrigatoriamente até 31 de Maio de 2010.
Uma patetice pegada!!!

Lá tivemos nós que extraír através da internet, nos mapas do google, em Setembro de 2009, o requerimento e um mapa à escala. Depois efectuamos a entrega na ARH Norte, no Porto ( neste caso porque nos era mais cómodo, embora pudesse ser entregue na RH1 de Viana ou através de correio).

Posteriormente alguns municípios disponibilizaram, por iniciativa própria, esse apoio às populações e ainda mais tarde, o ministério estabeleceu protocolos com alguns municípios.

Entretanto - a partir de que data?- passou a ser facultativa a comunicação de captações com meios de extracção inferior a 5cv , que é a esmagadora maioria dos particulares. Mas isto não foi divulgado, excepção feita no site da ARH.
Assim já é aceitável, mas não há bela sem senão. Veja-se no site do ministério emanado do GPP :

Norma: «Utilização dos Recursos Hídricos»
"O Despacho Normativo n.º 3/2010, de 1 de Fevereiro, que alterou o Despacho Normativo n.º 7/2005, relativo às boas condições agrícolas e ambientais, definiu neste âmbito, novas obrigações relativas à utilização de água para irrigação quando esta está sujeita a um procedimento de autorização. Desta forma, a norma «Utilização dos recursos hídricos» definida no âmbito das boas
condições agrícolas e ambientais, obriga a que os agricultores que detenham na sua exploração agrícola captações de água (subterrâneas ou superficiais) que no ano em causa sejam utilizadas para irrigação de culturas, devem possuir, para estas captações, a partir de 1 de Junho de 2010 e dependendo da capacidade do meio de extracção utilizado:
- quando o meio de extracção utilizado para a irrigação de culturas é inferior a 5 cv, o comprovativo da comunicação de utilização do recurso hídrico, caso o início da sua utilização seja posterior a 1 de Junho de 2007.
GPP, 22 de Fevereiro de 2010"

Então senhores como é??? É obrigatório ou não o comprovativo da comunicação? É mais uma a somar a tantas outras dos nossos governantes... - De facto é bem como se diz que a incompetência tem horror à competência...

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Vai muito frio, vai.

Já seria altura de começar a semear as batatas, mas o tempo chuvoso e frio não deixa.

Durante a viagem na A28 reparámos que em alguns montes eram visíveis tapetes de neve. À entrada de V.N. de Cerveira, no monte conhecido pelo cervo que lá está "empoleirado" também tem retalhos de neve. Aqui em Mentrestido não tem neve mas é visível nos montes para os lados de Terras de Coura ( pena não trazermos máquina fotografica...).

Amanhã é carnaval

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Camélias... o fascínio








E
Entendo a razão de tanta gente ficar fascinada pelas Camélias. Também não somos indiferentes a esse fascínio e, claro, também as teremos no jardim que irá ser criado, aqui na Casa do Cordão.
Já há algum tempo que estamos a pensar passar pelo horto, mas como fica um pouco à desamão, porque utilizamos quase sempre a A28, seria necessário fazer o desvio para trás, em direcção a Caminha...
As coisas são como são.
Habituamo-nos a ver ao longo de muitos anos as enormes cameleiras de determinado jardim de um mosteiro beneditino que frequentamos regularmente. Esse jardim foi delineado e construído em 1956 e as cameleiras foram plantadas nessa altura.
Os tempos e os homens não se compadecem dessas miudezas... vai ser alterado para melhorar acessos rodoviários e algumas cameleiras irão ser sacrificadas. Conseguimos alguns enxertos dessas camélias feitos por pessoa que entende do assunto num total de 13 variedades.

Agora surgiu uma dificuldade, é que nem todas as variedades estão identificadas. Vamos ter de esperar pela floração e tentar catalogar.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Teatro de Revista


Teatro de Revista por... amadores.

O Grupo de Teatro da Associação Recreativa Tricanas da Póvoa de Varzim - há 16 anos que apresenta teatro de comédia ou revista - quiseram ter a amabilidade de me comunicar que vão levar à cena o texto de Teatro de Revista " A PÓVOA NO CORAÇÃO" de que sou autor.

Muito obrigado.

A nossa vivencia no teatro vai fazer 45 anos lá para Maio. De certeza que não haverá festa nem badalações nos "media"... como agora parece ser de bom tom. Assistimos, vemos e ouvimos na comunicação social de imagem, escrita e falada, destaques e grandes parangonas a individualidades com 10, 20 ou mais anos de carreira e certamente com o seu mérito algum contributo terão dado para a sociedade. Quero crer que sim.

Esta situação é diferente, trata-se da dedicação ao teatro amador. O trabalho é o mesmo, diria até que é mais complexo e difícil. E não é para aqui chamada a necessidade de ter talento para se ser actor, não, porque tudo na vida se aprende. Porquê? Simplesmente porque de um modo geral todos os intervenientes têm outras actividades, quer sejam estudantes ou desempenhem qualquer profissão que não o teatro. Logo, a quantidade de horas dedicadas aos ensaios e estudo das personagens é infinitamente menor.

Depois há o problema dos recursos técnicos, quer sejam de luminotecnia ou de som, que por via de regra... não existem. Mas para além de todas as dificuldades faz-se muito teatro amador em Portugal e com qualidade. Então actores, há-os e muito bons. Depois de muitos anos com a função e missão de encenador em diferentes grupos, asseguro que de facto há gente com muita qualidade e que pedem muito pouco, aliás pedem apenas que o público veja teatro nas salas de paróquia, de bairro, de associações culturais e recreativas ou, quando muito, algumas palmas!

Não é despropositado o facto de me dar a conhecer neste blogue.... tantos anos passados depois da primeira vez que pisei um palco!

Todas estas lamúrias tem razão de ser porque se aproxima mais um Dia Internacional de Teatro Amador, a 27 de Março.

Nota-se que os grupos de teatro amador procuram geralmente levar à cena peças com conteúdo mais light, sobretudo que faça rir as plateias.

Armazenar água



A construção dos tanques.

Depois da dificuldade em fazer chegar a água de rega ao Campo do Cordão tudo se encaminha para a normalidade. O muro deste lado do caminho que ladeia a propriedade está pronto. Os tanques estão a ser construídos.
Este da foto é para a recepção da água que vem da nascente e a partir daqui é distribuída pela propriedade através de tubagens. A nossa intenção é, para além da funcionalidade, evitar as perdas de água com a circulação a céu aberto.

J0608