E... o Alto Minho tão perto.

domingo, julho 10, 2011

HORTA DE CODEÇAIS

Alguns visitantes têm endereçado mails a manifestar a não continuidade de posts, mas na realidade continuamos a blogar em http://www.hortadecodecais.blogspot.com/

Um abraço a todos
António A.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

É Natal...

Original de A. Assunção - Aguarela s/ cartão

FELIZ NATAL
para todos os visitantes e amigos.

domingo, novembro 14, 2010

Em vésperas de ir embora...

... para Monte Córdova, às portas de Santo Tirso.
Estes dias têm sido passados num estado de espírito alterado. Uma qualquer coisa sem importância é suficiente para vir ao de cima a irritação, e depois para desajudar é este tempo de chuva, de ventania desabrida em que até a falta de energia durante uma boa parte da noite se tornou um sério incómodo.
Bem, se calhar não é nada do que atrás foi dito que está na base do desassossego. É, sim, o aproximar-se a partida para outras paragens, a despedida a este pedaço de terra que me absorveu muito suor, que esventrei com sacholas, sachos e arados... terra mãe que guardou dentro de sí  e deixou germinar as sementes dos frutos por mim semeados e, alegremente, também por mim colhidos quando maduros.

Laurus nobilis, árvore perenifólia da familia das Laureáceas, de folhas
  aromáticas, usadas como condimento.

Hoje o tempo melhorou bastante e metemos mãos à tarefa de colher as bagas de loureiro para semear na horta de Codeçais que é o nosso novo destino.

Há anos atrás fizemos algo de semelhante dos muitos pés do vulgar loureiro "Laurus nobilis" que existiam aqui no Cordão da Granja. Fomos semeando as bagas ordenadamente na extrema de uma das leiras e hoje é a planta que temos em maior abundância, mas tem um problema, é que o loureiro não gosta de ser transplantado, dá-se mal nas terras onde não nasceu, porque senão levavamos alguns pés e plantavamos em Codeçais. É mais seguro levar a semente.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Um lugar para viver

Projectos de vida! Pois, todos fazemos projectos com maior ou menor ambição para o entardecer da vida. E nós também os fomos alimentando, num desejo maior de passar os dias junto da natureza, a preciar o correr das horas, a ver medrar as plantas semeadas e colher os frutos, a acompanhar o crescer das árvores plantadas, a ouvir o barulhar das águas vindas da nascente e a caír nos tanques, a escutar o silêncio e a fala do vento, ou então a esperar a visita da chuva... e a desejar que se vá depressa para dar lugar ao sol.
Um dia imaginamos tudo isto e assim estava a decorrer.
Viemos cá para o Alto Minho nesse desejo só nosso. Mas esquecemos o melhor de tudo: o calor dos afectos da familia, dos filhos e sobretudo dos ternurentos beijos doces e molhados dos netos que estão longe. Ah! esta ausência... não os poder ter todos os dias... abafa e não deixa respirar, mata o desejo antigo que para trás ficou dito.
Vai ser preciso tomar decisões e já. Rumar para mais perto deles parece ser a decisão mais acertada, logo teremos de dizer "by , by"  ao Cordão da Granja  e, sem GPS ou SCUTs rumar até Santo Tirso, mais propriamente até Monte Córdova, terra de romanceios e lendas, de bruxas e mezinhas, festas e romarias, de gente de índole franca, generosa. Lá, vamos recomeçar e pôr em prática tudo o que idealizamos em Mentrestido, cá no Alto Minho.   

domingo, outubro 17, 2010

Inês e as pombas

Foi este o título que nos ocorreu perante a atitude caridosa e ternurenta  de ver dar de comer às pombas do parque público.
Fomos a Santo Tirso por uma razão muito especial: a nossa muito querida neta Inês fazia anos.
E como nestes últimos dias tem estado bastante calor nada melhor que uma visita ao parque público onde habitualamente a Inês gosta de dar comida às pombas, aos patos e gansos e a toda a restante passarada sem esquecer os divertimentos dos baloiços, do escorrega, da casinha para jogar ao esconde-esconde, etc,etc.
É inegável que estes equipamentos públicos quando frequentados por crianças e em que cada uma aguarda pela sua vez de os utilizar são úteis para condicionar comportamentos futuros, tal como o dar de comer às aves do parque despertará sentimentos de solidariedade.
Sempre que estas visitas ao parque público acontecem  são largos minutos de correria, de contentamento, de felicidade que também nós, os mais velhos, precisamos!

segunda-feira, setembro 27, 2010

A natureza é generosa

Ops!!! Isto é abóbora.
Apesar das coisas não terem corrido muito bem este ano no pomar ( ah! esta teimosia em insistir no caminho do biológico...), dos produtos da horta  não há razão para queixa.
Nas diferentes espécies de abóbora semeadas, a terra mãe retribuiu, até nas abobrinhas (courgettes?) este ano foi dos mais produtivos, com claro saldo e benefício para as sopas da muito querida neta Inês.
Estas duas abóboras "cocras",  como por estes lados se diz ( designação bem enfatizada pela srª Maria da Granja), apresentaram-se bem pesadinhas com, respectivamente ,19,700kg e 19,150kg.

A qualidade desta espécie de abóbora é excelente sobretudo para sopa. Tem a vantagem em relação a outras variedades de não ser adocicada.
O único problema é a dureza da sua casca pelo que não aconselhamos a deixar secar muito tempo depois de colhida.
Há anos que temos o cuidado de guardar no congelador, cortadas em pedaços e descascada para o consumo cá da casa.

terça-feira, setembro 21, 2010

Doce de maçã


Tempo de colheitas e de... coisas doces.
Pois, é assim mesmo. Ah! e também de reminiscências por tudo que era bom, ou que pelo menos nos ficou na memória desde a meninice, como coisa boa nesta altura do ano.
Ao colher a fruta do pomar sofremos uma ( já esperada ) decepção: - pela nossa teimosia em enveredar por caminhos biológicos recebemos o prémio de pouca fruta e bastante bichenta. Por outro lado, algumas macieiras largaram apressadamente os frutos...
Apesar de tudo isto decidimos fazer doce de maçã à maneira do tal tempo atrás... como homenagem à muito querida e saudosa avó Lucília.
Os ingredientes: -diferentes qualidades de maçã, açúcar, água e...lume. Ora vejam.

Falta qualquer coisa... Ah! sim, a receita que é muito fácil.
- 1 kg de maçã descascada em pequenos pedaços; 650 gramas de açúcar;  meia tigela de água.
Deitar na panela , por camadas os pedaços de maçã, adicionando açúcar e a água. Levar a lume e deixar cozer a maçã. Desfazer com a  varinha até ficar massa homogénea. Voltar ao lume brando até agarrar à colher. Colocar em tigelas. Deixar arrefacer e ... comer com bolachas ou tostas. 


terça-feira, setembro 07, 2010

A chuva chegou!

Ontem de tarde, chegou a chuva, de mansinho e miudinha, dita de "molha tolos" ( e os outros ). Da parte da manhã tratamos de colher alguma fruta.

Estranho para nós o facto de parte das macieiras Granny se apresentarem muito debilitadas, sem grande parte das folhas e de frutos, quando há bem poucas semanas aparentavam pujança.
Contrariamente, outras qualidades, como se pode ver nas fotos não apresentam nenhuma anormalidade.                      

São árvores com pouco mais de três anos
Ah! já me esquecia. Hoje continua a chover. Se é bom? É, é tão bom ver a chuva a caír...

quinta-feira, setembro 02, 2010

Passeando em Portugal...


...pela praia da Póvoa. Melhor dizendo, a grande praia da Póvoa de Varzim.
Por razões afectivas a praia da Póvoa é quase sempre o nosso destino de verão. Há por esse país além muitas outras praias dignas de visita e até para banhos de mar e de sol, mas esta é a nossa praia.
Das recordações que guardamos, escolhemos esta foto porque dá uma perspectiva pouco usual e que confirma ser a praia mais procurada do norte do país.
Foi por lá que passamos grande parte do Verão que agora lentamente se anuncia em fase terminal para dar lugar ao Outono cumprindo assim o ciclo que dará lugar a outra estação do ano.

sexta-feira, julho 23, 2010

Portugal pitoresco...

Há semanas que não actualizavamos o blog e não foi por falta de assunto mas... o tempo de verão  convida a dar prioridade a outras coisas, como por exemplo o chamamento das praias.
Nada mais certo, pois foi isso que fizemos e continuamos a fazer: viajar um pouco "cá dentro" em curtas estadias de 2 a 3 dias, permanecer o máximo de tempo "quieto" e dar umas "saltadas" à praia.

Numa dessas viagens de curta estadia deambulamos pelas praias do centro e descobrimos a  LOJA DO JOÃO em Peniche, excelente comunicador e...poeta.Quase todos os artigos que tem para venda têm uma quadra alusiva. Se passarem por lá, procurem a loja do João que vão achar muita graça

domingo, junho 20, 2010

GRANJAS-Flores fantásticas

GRANJA=Hortênsia (Hydrangea macrophilla)
Família: Hydrangeaceae (família Hydrangea)
Nomes Comuns: Hydrangea Francesa, Hydrangea de Folha Larga
Nome comum: Hortênsia
Cores: Na maior parte das espécies de Hydrangeas as flores são sensíveis ao PH, sendo as flores de cor roxa escura ou azul cobalto prevalecentes em solos mais ácidos, enquanto a cor branca ou verde clara indica que o solo é neutro e a cor de rosa resulta de terrenos alcalinos.

Por estas bandas do Alto Minho a flor hortênsia tem o nome de GRANJA, e como não podia deixar de ser também as temos cá em casa.

Há mais ou menos dois anos trouxemos algumas estacas de granjas da cor azul e da cor branca da nossa casa  em Santo Tirso para aqui, em Mentrestido-V.N. de Cerveira. Curioso, ou talvez não, agora que estão floridas verifica-se que  mantiveram as mesmas cores. Será que a terra , apesar das distancias quilométricas têm as mesmas qualidades de PH?  Coincidência?
As fotografias não sugerem teorias, pelo contrário, garantem que as cores se mantiveram inalteráveis apesar da distância...

sexta-feira, maio 28, 2010

Esta espécie de ferrugem nos limoeiros...

Porque será?
O nosso "consultor" das coisas agrícolas, o "Zé da Clara" tem uma opinião de quase certeza: -"não faz mal aos limoeiros! Deve ser por causa de não ter levado o "cobertor"  por ocasião do Inverno."
Chegamos à conclusão que este "cobertor" é a calda à base de sulfato que se usa nos citrinos. O facto é que aplicamos a calda bordalesa antes do Inverno.
A foto já foi tirada há umas semanas atrás e agora constata-se que depois desta ferrugem -apenas nas folhas velhas- as cochonilas assentaram arraiais.
Vamos tentar o combate por meios biológicos que vimos algures num almanaque, ou seja, 3 partes de água, uma parte de álcool e sabonária.
Se não resultar... logo veremos.